Federal recruta grupo especial para busca no PT de São Paulo

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A Polícia Federal escalou homens do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), um grupo de elite da corporação treinado para controlar distúrbios civis, para ajudar no cumprimento do mandado de busca e apreensão na sede nacional do PT, em São Paulo, na manhã desta quinta (23). Oito homens com uniformes camuflados e ostensivamente armados guardaram as entradas do prédio, enquanto outra equipe vasculhava o interior da sede do partido.

O cumprimento do mandado de busca e apreensão no PT fez parte da operação Custo Brasil, deflagrada nesta quinta. Paulo Bernardo, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, foi preso preventivamente, entre outros. A PF disse que o recrutamento do GPI foi para evitar confusões no local. Os policiais estavam com armas não letais e letais.

No meio da manhã, um grupo de militantes chegou para protestar contra a operação da PF, que, na avaliação deles, persegue o PT. Eles estenderam uma grande faixa com os dizeres: “Tchau, ladrão”, junto à imagem do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a pergunta: “E o Temer?”

Por meio de nota à imprensa, o Partido dos Trabalhadores condenou as buscas. A operação de busca durou sete horas e, para o partido, foi “desnecessária e midiática”.

Foto: Rovena Rosa/Abr

 

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