Polícia Civil prende suspeito de matar o fundador da Mancha Verde no Ipiranga

SÃO PAULO, SP, 19.07.2017: MANCHA-VERDE - Polícia prende suspeito de envolvimento em morte de fundador de torcida do Palmeiras. Marcelo Ventola, suspeito de ser o mandante da morte do fundador da Mancha Alvi Verde Moacir Bianchi, que ocorreu no último dia dois de março, em São Paulo, foi preso na noite desta terça-feira (18), em Osasco, na Grande São Paulo. (Foto Marcelo Goncalves/Sigmapress/Folhapress)
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A Polícia Civil prendeu na noite desta terça-feira (18) um suspeito de matar Moacir Bianchi, fundador da torcida organizada da Mancha Alvi Verde. A prisão de Marcello Ventola, mais conhecido por Marcelinho, ocorreu em Osasco, na Grande São Paulo. Ele estava foragido desde março e já tinha prisão temporária decretada e foi transferido para a carceragem do 77º DP (Santa Cecília).

Biachi foi morto na madrugada do dia 2 de março deste ano na avenida Presidente Wilson, no bairro do Ipiranga, na zona Sul de São Paulo. Ele recebeu cinco tiros no abdome, cinco no pescoço, três no ombro direito, um no rosto, um no lado direito do tronco, cinco no braço direito, um na perna direita e um na cabeça. Segundo as investigações, foi Marcelino que efetuou os disparos. A motivação para o assassinato seria a disputa pela composição da nova diretoria da organizada do Palmeiras.

Marcelinho já foi condenado a quase 40 anos de prisão por diversos crimes e estava em liberdade provisória quando, de acordo com a polícia, cometeu o crime. O suposto atirador, que não está no cadastro dos associados da Mancha, queria ser um dos diretores da torcida. Bianchi teria sido contra e dito que, como fundador, não permitiria que ele assumisse o cargo.

Para a polícia, três pessoas participaram da execução.

Um segundo suspeito, que seria o motorista do carro onde estava Marcelinho, também teve a prisão preventiva decretada, mas segue foragido. O nome dele não foi revelado. Investigadores ainda tentam identificar quem dirigia o táxi responsável por bloquear a passagem do veículo da vítima na emboscada.