Durante a cerimônia de entrega dos prêmios Grammy na noite do último domingo, 10, um nome em particular se destacou. A americana H.E.R. levou para casa os prêmios de melhor álbum de R&B e melhor performance de R&B.
H.E.R. é o nome de palco de Gabriella “Gabi” Wilson, de apenas 21 anos, que, apesar da pouca idade, já está em atividade há uma década: em 2009, participou de uma competição de jovens talentos promovida pela rádio Disney dos EUA, onde não chegou a vencer.
Mesmo com a derrota na competição, não desistiu e continuou persistindo no sonho de se tornar cantora. Em 2016, já com a alcunha de H.E.R., apresentou seu primeiro EP, de mesmo nome, que imediatamente chamou a atenção de muita gente grande, como Usher e Alicia Keys. Com cada vez mais celebridades compartilhando suas músicas nas redes sociais, rapidamente ela chegou aos milhões de streams no Spotify mundialmente.
No ano seguinte, em 2017, a cantora lançou mais um EP, H.E.R. Vol 2.. Em seguida, juntou os dois EPs num só álbum, que também chamou de H.E.R.. Nele, acrescentou mais seis músicas inéditas, dentre elas Best Part, com Daniel Caesar.
Concorreu também aos prêmios de melhor música de R&B por Focus (perdeu para Boo’d Up de Ella Mai) e ao grande troféu da noite, álbum do ano, que ficou com a cantora country Kacey Musgraves, por seu trabalho Golden Hour.
Mas o reconhecimento pelo trabalho vai além da premiação. Já em 2017, a cantora foi eleita por revistas como Rolling Stone e Forbes como uma artista para ficar de olho. E em breve o público deve ouvir mais de H.E.R.. No seu discurso de agradecimento pelo troféu de álbum de R&B, no Grammy, ela deixou o seu recado. “Isso aqui foi apenas um EP, não foi nem um disco.” Ou seja, vem mais por aí.
